terça-feira, 23 de novembro de 2010

Métodos anticoncepcionais / Doenças sexualmente transmissíveis

Métodos anticoncepcionais

DIU


O dispositivo intrauterino (DIU) é um dispositivo de controle da natalidade que é colocado no útero de uma mulher por um médico. Pode ficar no útero por 1 a 10 anos. Normalmente é feito de plástico ou metal com um fio preso a ele. Alguns DIUs contêm cobre ou progesterona, um hormônio feminino. O DIU previne a gravidez mudando o ambiente físico da área da reprodução. Estas mudanças impedem que o ovo seja fertilizado ou implante e cresça no útero. Houve alguma controvérsia a respeito do uso do DIU devido a sua associação com infecções pélvicas. Se alguma vez teve hemorragia menstrual intensa, uma infecção em qualquer de seu órgãos reprodutivos (ovários, útero, tuba uterina), ou uma gravidez tubária, fale com seu médico sobre os riscos de usar um DIU.


Fonte:http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=3366&ReturnCatID=1784

Pílulas anticoncepcionais


Os anticoncepcionais são amplamente utilizados por uma grande quantidade de mulheres como forma de prevenir a gravidez e também os sintomas da TPM, acne, endometriose, cólica e síndrome dos ovários policísticos. Versatilidade, praticidade e alta eficácia são os principais fatores que levam as mulheres, orientadas por seus médicos, a optarem por eles.
Geralmente em forma de pílulas, estas possuem derivados sintéticos de hormônios que impedem a ação do LH e FSH, inibindo o amadurecimento dos óvulos e, consequentemente, a ovulação.
Uma cartela costuma ter 21, 24 ou 28 pílulas. No caso destes dois primeiros exemplos, a mulher deve ingerir a primeira no início da menstruação, e continuar seu uso, sempre no mesmo horário, até o fim da cartela. Após este período, deve haver uma pausa de uma semana - ou quatro dias, no caso da cartela de 24 pílulas - retornando logo em seguida. A menstruação ocorre no intervalo entre uma cartela e outra. Se tratando de 28 pílulas, estas devem ser ingeridas sem intervalos entre cartelas sendo que, ao final de cada uma delas, a menstruação ocorre.
No caso de se esquecer da ingestão de uma das pílulas, em um intervalo menor do que 12 horas, o ideal é tomá-la assim que se lembrar. Caso este horário seja extrapolado, é interessante também adotar um método de barreira, como a camisinha, por uma semana.
Assim como qualquer outro fármaco, o uso da pílula anticoncepcional só deve ser feito sob orientação médica, principalmente considerando que se trata de um método hormonal, e que pode causar efeitos colaterais indesejáveis, e até mesmo graves. Além disso, seu uso concomitante com outros medicamentos, ou a utilização desta por determinados grupos de pessoas, pode interferir na eficácia do método, ou mesmo causar problemas de saúde. Mulheres fumantes e usuárias de pílulas anticoncepcionais, por exemplo, têm mais probabilidade de sofrerem de tromboses e embolias pulmonares.
Observação: a pílula anticoncepcional não previne doenças sexualmente transmissíveis.





Camisinha Masculina





Métodos contraceptivos são utilizados para evitar uma gravidez, e a escolha de um método para evitá-la necessita ser feita com auxílio médico, pois ele pode indicar a melhor opção para cada caso.

A prevenção de uma gravidez não planejada é essencial, principalmente para adultos, jovens sexualmente ativos e adolescentes.
É importante saber quais os métodos existentes antes de optar por algum deles. Os métodos contraceptivos são divididos em comportamentais (tabelinha), de barreira (preservativo, diafragma), dispositivo intra-uterino, métodos hormonais e cirúrgicos.

Camisinha Feminina






Camisinha feminina (em cima) e camisinha masculina (embaixo).


A camisinha feminina, apesar de não ser tanto popular quanto a masculina, também é um método contraceptivo de barreira, prevenindo assim a contaminação pelo vírus da AIDS e outros micro-organismos causadores de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
Lançada no Brasil em dezembro 1997, um dos motivos pela sua aceitação no mercado não ter sido tão boa se refere ao preço, bem mais elevado que o da outra. Além disso, vergonha em adquiri-la, dificuldade no manuseio, e a própria estética também são fatores que contribuíram para tal.
Feita de poliuretano, é mais resistente, menos espessa, inodora e hipoalergênica. Tem também como vantagem o fato de poder ser utilizada durante a menstruação; cobrir uma área maior, protegendo ainda mais a mulher; e a possibilidade de ser introduzida até oito horas antes da relação sexual. Levando em consideração o argumento de que colocar a camisinha masculina “corta o clima”, esta é uma grande vantagem que a feminina possui.
De tamanho maior que o da camisinha masculina (15 centímetros de comprimento e oito de diâmetro), tem formato cilíndrico, com anéis flexíveis nas extremidades. Uma destas, fechada, será introduzida próximo ao colo do útero; e a outra, ficará disposta fora da vagina. Bastante lubrificada, não fornece desconforto - desde que seja manuseada corretamente.
Após a ejaculação, deve ser retirada. É indicado que se dê uma leve torcida no material, para evitar o vazamento do esperma; embrulhe e deposite no lixo.
Observação: assim como a masculina, a camisinha feminina não deve ser reutilizada.

Anel Vaginal







O anel vaginal é um método contraceptivo que segue basicamente os mesmos princípios da pílula anticoncepcional, sendo indicado a mulheres que não querem utilizá-la, ou tendem a se esquecer de fazer seu uso diário. Isso porque ele é introduzido na região vaginal, permanecendo ali por três semanas, retirado (momento que ocorre a menstruação) e substituído após uma semana de intervalo. Possui grande eficácia (de 99,6% a 99,8%), não oferece incômodo e tampouco atrapalha o ato sexual.

Transparente, é feito de silicone bastante flexível, de diâmetro externo de 54 mm e espessura de 4 mm. Libera constantemente baixas doses de estrógeno e progesterona, sendo estes absorvidos pela mucosa vaginal, impedindo a ovulação. Também aumentam o muco dessa região, dificultando a passagem dos espermatozoides.
Além disso, diminui o fluxo menstrual e reduz a incidência de cólicas. Como sua absorção não se dá na região gastrointestinal, seus efeitos colaterais tendem a ser mais baixos. Alguns destes são: aumento de peso, acne, alterações de humor, dores nas mamas, dores de cabeça, náuseas, vaginite e expulsão natural do anel.
É contraindicado a mulheres com problemas de varizes, epiléticas, hipertensas, diabéticas, obesas, imunodeprimidas, lactentes e acima do peso.
Importante:
Esse método não previne infecções por micro-organismos causadores de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
Como qualquer outro anticoncepcional à base de hormônios, é recomendada a indicação médica.






Diafragma






O diafragma, um método anticoncepcional de barreira, é uma cúpula rasa feita de silicone (ou látex), com bordas firmes e flexíveis. Cobrindo o colo do útero, impede a passagem dos espermatozoides, evitando a fecundação. Além de prevenir contra a gravidez, não tem efeitos hormonais, seu uso pode ser interrompido a qualquer momento, é relativamente fácil de ser usado, pode ser colocado em até seis horas antes da relação sexual, não é sentido pelo parceiro, e pode durar por até dois anos.
Alguns estudos preliminares afirmam que o diafragma pode diminuir a manifestação de doenças como a gonorreia, doença inflamatória pélvica aguda e câncer de colo de útero, este por evitar uma possível passagem do HPV para esta região. Porém, como a vulva e a parede vaginal não são protegidas, a camisinha se mostra, ainda, o único método anticoncepcional com alta eficácia de prevenção contra DSTs.
Largamente utilizado antes do advento das pílulas anticoncepcionais, este método se mostra seguramente eficaz neste sentido, quando utilizado da forma correta. Quanto a isso, primeiramente a mulher deve se consultar com um médico ginecologista, a fim de verificar se há alguma contraindicação e, caso não exista, receber as orientações de uso e checar o tamanho exato do diafragma que deverá adquirir.





Coito Interrompido



Coito Interrompido é o método de contracepção que consiste em retirar o pênis da vagina antes da ejaculação para impedir a deposição de sêmen no interior da mesma. É um método que tem sido utilizado amplamente pelos últimos 2.000 anos, apesar de não ser muito seguro. Além de ser difícil saber o momento certo de retirar o pênis, uma pequena quantidade de esperma pode ser eliminada durante as carícias que antecedem a ejaculação. As desvantagens que o método pode causar é uma gravidez indesejada, caso o esperma eliminado durante as preliminares caia na região da vagina; às vezes é necessário mais estímulos para a mulher conseguir o orgasmo; não proporciona proteção contras as doenças sexualmente transmissíveis; o homem pode não conseguir controlar a ejaculação. A vantagem é que pode ser utilizado por qualquer pessoa que sentir vontade, ou não tiver acesso a outras formas de contracepção. Alguns homens o adotam a fim de protegerem suas parceiras quanto aos efeitos adversos dos contraceptivos.




Pílula do dia seguinte




A pílula do dia seguinte ou pílula de emergência é um contraceptivo utilizado por mulheres que tiveram relações sexuais sem qualquer tipo de proteção ou ainda por mulheres que tiveram sua proteção rompida. A pílula é tomada em dose única ou em duas doses, obedecendo a um intervalo de 12 horas entre a tomada da primeira pílula e a segunda. O efeito da pílula é eficaz, mas depende da rapidez com que é tomada. Nas primeiras 24 horas a pílula é eficaz em 95%, de 25 a 48 horas após a relação a eficácia da pílula cai para 85% e diminui mais ainda quando é tomada de 49 a 72 horas, chegando a 58% de eficácia. Após o período de 72 horas, a pílula de emergência não consegue mais atuar no organismo. Como o próprio nome diz, a pílula deve ser utilizada apenas em situações de emergência, pois sua utilização contínua pode provocar reações indesejáveis e prejudiciais ao organismo. Algumas mulheres, mesmo utilizando a pílula em casos de emergência, ainda podem apresentar sinais como dor de cabeça, vômito, náuseas e sangramento. É importante ressaltar que a pílula do dia seguinte não inibe a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, sendo sua finalidade a inibição da ovulação somente. A utilização da camisinha em todo ato sexual é extremamente importante, pois é o único contraceptivo capaz de prevenir doenças e gravidez. A utilização da pílula do dia seguinte é alvo de muita polêmica, pois alguns médicos afirmam que a pílula tem efeito abortivo já que a fecundação se dá antes do blastócito atingir o útero materno. Outros especialistas no assunto afirmam que a pílula possui somente efeito de impedimento da fecundação, não cabendo a destruição do blastócito.


Fonte: Brasil Escola


Doenças sexualmente transmissíveis


Introdução
As doenças venéreas, também conhecidas como DST ( Doenças Sexualmente Transmissíveis ) são infecções transmitidas através de relações sexuais. Vírus, fungos, protozoários e bactérias são os principais agentes causadores destes tipos de moléstias.
Uma das principais formas para se evitar tais doenças é o uso correto e freqüente de preservativos. Os vírus, bactérias e fungos acabam sendo transportados pelo sêmen e por fluídos sexuais. Desta forma, a utilização da camisinha, tanto masculina quanto feminina, impede a transmissão dos agentes causadores.
Estas doenças devem ser tratadas de forma rápida e correta, pois o desenvolvimento delas no corpo humano podem acarretar sérios problemas de saúde. Infertilidade, doenças neonatais, câncer anogenital, comprometimento do aparelho reprodutor e até mesmo a morte.
Segue abaixo uma relação das principais DSTs:


Sífilis


O agente causador da sífilis é uma bactéria conhecida como Treponema pallidum. No início, a doença ataca as vias urinárias e genitais, podendo, caso não tratada, espalhar-se para o sistema cardiovascular e nervoso. Gerando uma infecção generalizada, pode levar o doente a morte. Nas mulheres doentes, o aborto e o parto prematuro são algumas das conseqüências.


Gonorréia


Está doença ocorre após o contato com a bactéria conhecida por Neisseria gonorrheae. Causa um grave inflamação na uretra e, quando não tratada, pode espalhar-se pelo sistema genital, vias urinárias, reto e articulações. Se não tratada corretamente, a doença se desenvolve, podendo levar o doente a outros problemas como, meningite, problemas cardíacos e artrite.


Clamídia


A bactéria Chlamydia trachomatis é o agente causador da doença. Ela ataca os canais urinários e sistema genital, causando inflamação nestas áreas. Se não tratada, pode chegar a uma infecção crônica, gerando a infertilidade no homem. Em mulheres, as complicações também são graves: infertilidade, dores pélvicas, formação de abscessos, entre outras complicações.


Tricomona


Esta doença é causada por um protozoário do gênero Trichomonas Donne. Este protozoário pode instalar-se nos sistemas genital e digestivo. Provoca quadros inflamatórios na uretra dos homens e no canal vaginal das mulheres. Embora não acarrete complicações mais sérias em sua fase evolutiva, a doença pode facilitar a disseminação da infecção por HIV.


Candidíase


Esta doença é uma das causas mais comuns de infecção genital. Os sintomas são coceira, ardor e corrimento vaginal semelhante a nata do leite. É mais comum em mulheres, causando inchaço e vermelhidão no órgão sexual feminino. As lesões podem se espalhar pela virilha. Apesar do mais comum ser a transmissão via relação sexual, existem outros fatores que colaboram para isso: uso de anticoncepcionais, antibióticos, obesidade, diabetes melitus, gravidez e uso de roupas justas. O principal agente da doença é o fungo Candida albicans.


Fonte:http://www.suapesquisa.com/dst/


Aids


Síndrome (uma variedade de sintomas e manifestações) causado pela infecção crônica do organismo humano pelo vírus HIV (Human Immunodeficiency Virus).O vírus compromete o funcionamento do sistema imunológico humano, impedindo-o de executar sua tarefa adequadamente, que é a de protegê-lo contra as agressões externas (por bactérias, outros vírus, parasitas e mesmo por celulas cancerígenas).Com a progressiva lesão do sistema imunológico o organismo humano se torna cada vez mais susceptível a determinadas infecções e tumores, conhecidas como doenças oportunísticas, que acabam por levar o doente à morte. A fase aguda (após 1 a 4 semanas da exposição e contaminação) da infecção manifesta-se em geral como um quadro gripal (febre, mal estar e dores no corpo) que pode estar acompanhada de manchas vermelhas pelo corpo e adenopatia (íngua) generalizada (em diferentes locais do organismo). A fase aguda dura, em geral, de 1 a 2 semanas e pode ser confundida com outras viroses (gripe, mononucleose etc) bem como pode também passar desapercebida.Os sintomas da fase aguda são portanto inespecíficos e comuns a várias doenças, não permitindo por si só o diagnóstico de infecção pelo HIV, o qual somente pode ser confirmado pelo teste anti-HIV, o qual deve ser feito após 90 dias (3 meses) da data da exposição ou provável contaminação.


Fonte:http://www.dst.com.br/pag08.htm


Herpes


Infecção recorrente (vem, melhora e volta) causadas por um grupo de vírus que determinam lesões genitais vesiculares (em forma de pequenas bolhas) agrupadas que, em 4-5 dias, sofrem erosão (ferida) seguida de cicatrização espontânea do tecido afetado. As lesões com frequência são muito dolorosas e precedidas por eritema (vermelhidão) local. A primeira crise é, em geral, mais intensa e demorada que as subsequentes. O caráter recorrente da infecção é aleatório (não tem prazo certo) podendo ocorrer após semanas, meses ou até anos da crise anterior. As crises podem ser desencadeadas por fatores tais como stress emocional, exposição ao sol, febre, baixa da imunidade etc. A pessoa pode estar contaminada pelo virus e não apresentar ou nunca ter apresentado sintomas e, mesmo assim, transmití-lo a(ao) parceira(o) numa relação sexual.


Fonte:http://www.dst.com.br/pag03.htm


HPV


Infecção causada por um grupo de vírus (HPV - Human Papilloma Viruses) que determinam lesões papilares (elevações da pele) as quais, ao se fundirem, formam massas vegetantes de tamanhos variáveis, com aspecto de couve-flor (verrugas).Os locais mais comuns do aparecimento destas lesões são a glande, o prepúcio e o meato uretral no homem e a vulva, o períneo, a vagina e o colo do útero na mulher.Em ambos os sexos pode ocorrer no ânus e reto, não necessariamente relacionado com o coito anal.Com alguma frequência a lesão é pequena, de difícil visualização à vista desarmada (sem lentes especiais), mas na grande maioria das vezes a infecção é assintomática ou inaparente, sem nenhuma manifestação detectável pelo(a) paciente.


Fonte:http://www.dst.com.br/pag05.htm

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